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segunda-feira, 25 de maio de 2009

COLÉGIO N. S. DAS NEVES - NATAL

I – SUAS ORIGENS

Madre Francisca Lechner, compreendendo o plano do Amor Divino, a respeito da humanidade, sentiu o apelo deste mesmo Deus para um compromisso radical com a causa do Evangelho. E assim, dentro do contexto do mundo contemporâneo, efetivando sua resposta ao referido apelo, fundou a 21 de novembro de 1868, em Viena – Áustria, uma Congregação religiosa feminina com o nome de “Filhas do Amor Divino”.

A Congregação, compreendendo seu compromisso com a Igreja, se espalhou por diversos países do mundo e hoje está inserida em realidades culturais diferentes: continente europeu, africano e americano (América do Norte e América do Sul). O processo desta inserção baseava-se numa utopia crítica, bem diversa da utopia vigente em que o paradigma da Revolução Industrial estava colocando em jogo valores humanos, como a dignidade da mulher imigrante.

Ao mesmo tempo em que se ampliava a missão profética, confiada pela Igreja à Congregação, aprofundava-se, também, a sua experiência em humanidade, estimulando o protagonismo de pessoas comprometidas com a causa que a instituição abraçara.

Assim, como parte da evolução dos trabalhos do Instituto, no dia 11 de outubro de 1925, chegara em Natal, um grupo de irmãs lideradas por Ir. Teresina Werner, depois de recebido, pelas autoridades diocesanas, seguiu para Caicó, a fim de iniciar os primeiros trabalhos da província do Nordeste.

As recém-chegadas educadoras encontraram uma realidade marcada pelo confronto de idéias entre correntes divergentes, influenciadas pelos movimentos europeus que provocaram a crise econômica mundial de 1929. Esta crise repercutiu diretamente sobre as forças produtoras rurais que perderam do governo os subsídios que garantiriam a produção. A Revolução de 30 foi o marco referencial para a entrada do Brasil no mundo capitalista de produção. A acumulação de capital, do período anterior, permitiu com que o Brasil pudesse investir no mercado interno e na produção industrial.

A nova realidade brasileira passou a exigir uma mão-de-obra especializada e, para tal, era preciso investir na educação. Sendo assim, em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública e, em 1931, o governo provisório sanciona decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras ainda inexistentes. Estes decretos ficaram conhecidos como "Reforma Francisco Campos".

A década de 30 foi marcada por fortes acontecimentos políticos e sociais que definiram o novo cenário nacional, como o Estado Novo, a Era Vargas e o Tenentismo, além de um forte período de estiagem que assolava a Região.

O ano de 1932 registrou uma seca no Nordeste. As FILHAS DO AMOR DIVINO que vinham em Caicó realizando um trabalho de evangelização pela educação desde 1925 eram agora vítimas de uma grave crise financeira em conseqüência da falta de chuvas no sertão.

Com a licença da superiora geral, Madre Kostka Bauer, as irmãs recorreram, em Natal, ao Bispo Diocesano, Dom Marcolino Esmeraldino de Souza Dantas a quem pediram ajuda e conselhos. Antes de 15 dias, a Madre Alberta Garimbertti, naquela época superiora em Caicó, recebeu um telegrama do Sr. Bispo convidando-a para vir a Natal. Eram vésperas da festa de Nossa Senhora das Neves, 5 de agosto, data que determinou o nome da nova fundação.

No dia 6 de agosto, atendendo ao chamado de Dom Marcolino viajaram a Natal as Irmãs Alberta e Imaculada Widder que, no dia seguinte, após a audiência com o bispo, acompanhadas por Pe. Frederico Pastor, foram encontrar o Pe. Augustinus no Alecrim que as mostrou uma casa situada à rua Fonseca e Silva, 1088 que se tornaria, mais tarde, a nova residência dessas irmãs. Em seguida, próxima a essa residência, conseguiram, com a ajuda dos padres da Sagrada Família, mais uma residência para o funcionamento do Colégio. No início do ano de 1933, contava com 92 alunas externas e 14 alunas internas.

O trabalho desenvolvido pelas Irmãs no Colégio logo se tornou conhecido. O espaço já não era suficiente para atender às famílias que o procuravam para a educação de suas filhas. Acompanhadas da superiora geral, Madre Kostka, as Irmãs procuraram um terreno para a construção das futuras instalações do Colégio das Neves, comprando um sítio, perto da Igreja São Pedro, de propriedade do Sr. João Tinoco Filho.

Em 17 de janeiro de 1935 foi lançada a pedra fundamental do prédio atual, à Praça Pedro II – 1055, no mesmo bairro, começando a funcionar plenamente em 7 de março de 1937. Contava na ocasião com os cursos primário, ginasial e comercial, além de outras atividades como curso de piano, acordeon, datilografia, línguas (inglês, alemão e francês). Anos depois instala cursos de pintura, costura, bordado e flores.

Logo, a educação oferecida pelo Colégio das Neves, por haver adquirido os foros de Instituição devidamente reconhecida e respeitada, que já não podia ser omitida da lista dos principais estabelecimentos de ensino do país, aureolada por uma tradição de serviços à fé e à cultura potiguares, tomava consideráveis proporções, ultrapassando as fronteiras potiguares, atraindo, por conseguinte, famílias de Estados vizinhos.

II – MUDANÇAS E OCORRÊNCIAS SIGNIFICATIVAS

Neste cenário, as mudanças não demoraram, impulsionadas pelas transformações pelas quais passava o país. O número de alunas internas e externas aumentava; as instalações precisavam ser ampliadas, e é isto que se vê: em 29 de abril de 1946 deu-se início à construção da ala direita e, também, da capela, que funcionava até então em uma das salas de aula. A capela foi inaugurada em 02 de fevereiro de 1950. Na ocasião foi colocada uma estátua de Nossa Senhora das Graças no jardim interno. Este acontecimento contou com a presença de muitas pessoas ligadas à Igreja e ao Colégio, como a Superiora Geral Madre Huberta Burchman e a Superiora Provincial Madre Cristina Wlastnik e muitas autoridades civis. A capela e a imagem de Nossa Senhora foram abençoadas pelo capelão Monsenhor Nivaldo Monte. Naquele momento fora realizada a 1ª Missa na nova capela que foi presidida pelo bispo diocesano Dom Marcolino Esmeraldino Dantas. Outras pessoas ilustres compareceram ao momento, inclusive o Juiz de Direito Dr. Luiz da Câmara Cascudo que, também, esteve presente em vários momentos importantes da Escola. Vale ainda o registro de que, entre o período da construção e da inauguração, o Colégio implantou o Curso Científico, atraindo mais alunas para estudar neste novo endereço de educação.

Muitos foram os benefícios feitos ao Colégio, tanto na estrutura física quanto no aspecto pedagógico. Em conseqüência dessas mudanças, foi fundado, em 15 de agosto de 1950 a Associação das Ex-alunas “Madre Alberta Garimbertti”, de caráter social-beneficente, destinada a servir à sociedade e aos menos favorecidos, cujo objetivo transcendia o mero encontro. Chegaram a constituir sede própria, com estatutos registrados e até a participação de outras ex-alunas oriundas das diversas escolas da PRONEVES.

A medida que o tempo corria, intensificavam-se as diversas atividades na Escola, inclusive, de caráter cultural como, por exemplo, a fundação do Grêmio Cultural “Rui Barbosa” em 06 de setembro de 1957 que, mais uma vez, contou com a presença de figuras ilustres do cenário político-social do RN como Cortez Pereira e o folclorista Luiz da Câmara Cascudo. Um ano depois, em 01 de março de 1958 se dava a criação do 1º Jornal – “O Reflexo” que traduzia o sentimento da juventude católica do Colégio das Neves, uma representação da JEC (Juventude Estudantil Católica).

Em conseqüência das inúmeras atividades políticas, fazia-se necessário a implantação do Diretório Estudantil “Monsenhor Nivaldo Monte” em 15 de março de 1962. Via-se, no entanto, a necessidade de ampliar a atuação das alunas no âmbito, não só político-cultural, mas, também, no social. Então, em 08 de abril de 1963 é fundado o “Clube da Semente” por Ir. Clemens Santa Cruz Montenegro.

Mesmo que as atividades acadêmicas desenvolvidas pelo Colégio estivessem atendendo às necessidades da sua filosofia educacional, como também das famílias das alunas; fazia-se necessária a implantação do Curso Noturno Gratuito, em consonância com os ensinamentos de Madre Francisca que defendia uma educação de qualidade para os mais pobres. Para tanto, as Irmãs ministravam as aulas e, também, as alunas que cursavam o Científico. A clientela era formada por domésticas que trabalhavam no Colégio e as que trabalhavam nas casas das alunas.

O Colégio das Neves, que desde o início da sua história trabalhava sempre com muita seriedade e compromisso com a educação recebia meninas da cidade, do interior e de outros estados em regime de internato. As suas famílias confiavam ao Neves a educação de suas filhas. Aqui elas recebiam aulas de etiqueta, línguas, fundamentos religiosos, trabalhos manuais, além de uma rigorosa disciplina. Infelizmente, o novo contexto social e político exigiu das Irmãs a extinção do internato em 1966, o que provocou muita tristeza.

O Colégio ganhava estatus, os jornais noticiavam o seu crescimento, as suas mudanças e à sociedade, os seus avanços eram consideravelmente apreciados.

III – ASPECTOS DE SUA EVOLUÇÃO

Com a ajuda das famílias, de amigos, e com o esforço de toda a comunidade, é inaugurado, em 05 de abril de 1969, o Ginásio “Madre Fidelis”, cuja construção tivera início em 1937. Com ele muitas atividades esportivas aconteceram como, em 5 de abril de 1970, a histórica abertura dos primeiros jogos olímpicos inter-classes.

Paralelo às agitações esportivas, aconteceu, em 27 de junho de 1971 a inauguração do novo prédio do Jardim de Infância. E, no mesmo ano, a abertura dos I Jogos Infantis. Em 28 de setembro de 1972 acontecia a abertura da 1ª edição dos Jogos Escolares da Província Nossa Senhora das Neves. Participaram desse momento histórico as seguintes Escolas: Centro Educacional Cristo Redentor (Palmeira dos Índios-AL), Educandário Jesus Menino (Currais Novos-RN), Ginásio Stella Maris (Fortaleza-CE), Educandário Nossa Senhora das Vitórias (Assú-RN) e Colégio Nossa Senhora das Neves (Natal-RN), sendo consagrado Campeão Geral o Colégio das Neves. Cabe o registro de que este projeto foi o primeiro evento oficial de competições entre escolas de uma mesma Congregação, inspirando, anos depois às outras esta mesma iniciativa.

A medida que o Colégio alargava as suas atividades acadêmicas, sociais, culturais, esportivas e religiosas, veio então, em 01 de novembro de 1973 a expedição do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos – Prot. Nº 242.334/73 que oficializava as atividades também filantrópicas que o Colégio das Neves se propunha desenvolver desde a sua 1ª atuação. Neste ano, em consonância com a LDB 5692/71 e, para formar profissionais preparados para as novas exigências do mercado, instala, em dezembro, os cursos profissionalizantes de Enfermagem e Serviços Bancários.

Acontece, em 5 de fevereiro de 1975, a introdução de turmas mistas nas diversas séries, o que provocou grande agitação nas alunas, como também na cidade. Era um novo conceito de Educação. Esse fato trouxe mais inovações ao Colégio. Dois anos depois, 1977, acontecia a 1ª feira de Ciências. Uma novidade para as escolas católicas de Natal.

Em função do aumento do número de alunos, de salas de aula, era necessário implantar novos mecanismos que atendessem a comunidade educativa de maneira mais eficiente. Então, em 15 de março de 1980 é instalado o 1º circuito interno de TV privado do Estado. A TV-Neves contava com modernos equipamentos, ilha de edição e profissionais da área. Esse intento trouxe muitas divisas para a Escola. Muitos profissionais que hoje atuam nas diversas emissoras do Estado e do país passaram por experiência na TV-Neves. No mesmo ano tem-se a instalação do Semi-internato para alunos até a 5ª série.

A década de 80 foi muito significativa para o Colégio das Neves que marcava a história do Rio Grande do Norte com grandes mudanças e, sem dúvida, dava grande contribuição para a educação potiguar. A prova disso é que em 20 de maio de 1980 teve o reconhecimento do 1º e 2º graus e cursos profissionalizantes pela Portaria nº 562/80 – SEC/RN de 20.05.80.

No tocante ao corpo discente, em 5 de agosto de 1980, data do aniversário de 48 anos, é fundado o Centro Cívico Escolar Madre Auxiliadora Nóbrega de Almeida – CCE-MANA que seria uma renovação do “Clube da Semente”. Teve como 1º Presidente Alessandro Warley Candéas. O CCE-MANA é formado por uma diretoria constituída de 16 membros. As eleições são coordenadas pelo TER e a votação se dá pela urna eletrônica, as mesmas das eleições oficiais do país.

Para festejar o ano cinqüentenário do CNSN , em 5 de agosto de 1981, aconteceu a inauguração do Parque Aquático “Irmã Perpétua Lins Vieira” que dispunha de excelente estrutura para as aulas das modalidades aquáticas, como também para grandes competições, como em 24 de abril de 1983, a 1ª competição de natação da Federação Aquática Norte-riograndense – FAN em que, inclusive, o Colégio das Neves obteve as 1ª colocações. Ainda neste mesmo ano, em 29 de dezembro foi criado o Clube Esportivo CENEVES com objetivo de incrementar a prática esportiva e oportunizar aos alunos a participação em competições oficiais do calendário nacional. Na época, grandes equipes se destacaram em diversas competições de nível nacional. Na natação, a atleta ANA CATARINA que teve a oportunidade de desenvolver a Natação indo para grandes clubes do Brasil, chegando mesmo a integrar a Seleção Brasileira de Natação. O CENEVES assegura, ainda hoje, a participação em eventos oficiais e alguns resultados significativos ainda surgem, tais como: na Ginástica Aeróbica (com títulos nacionais e regionais); na Ginástica Rítmica (muitos resultados conquistados ao longo dos 27 anos); no Judô, vários alunos participam de eventos internacionais e, recentemente, a atleta Larissa Bezerra da Silva sagrou-se Campeã Sul-Americana. Na Natação - esporte que sempre brilhou nas piscinas nacionais e internacionais, o aluno Marcos Macedo sagrou-se Campeão Sul-Americano, integrando a Seleção Brasileira, na Copa das Américas de Natação. Além disso, os alunos estão sempre participando de equipes que representam o Estado em competições do calendário nacional.

Neste mesmo ano foi criado, em 22 de agosto, o Grupo de Escoteiros do Ar, batizado como G-35, na gestão da Ir. Olivete Alcântara Brandão e que atendia não só aos alunos, mas a toda a comunidade dos bairros próximos ao Neves. Chegando a ter mais de 100 escoteiros, com propostas e ações efetivas de voluntariado.

Como já foi ressaltado, a década de 80 foi marcada por grandes conquistas, a exemplo, a inauguração do inababesco Auditório “Madre Francisca Lechner”, em 14 de abril de 1985 e, no mesmo ano, em 26 de setembro, a inauguração do novo prédio do Semi-internato. Dois anos depois, em 22 de fevereiro de 1988, a inauguração e funcionamento de um complexo edifício – o Centro Integrado de Ciências–CENIC. A sua estrutura abriga 2 laboratórios – Ciências e Matemática, salão nobre com espaço para 150 pessoas, salas de reunião e 17 salas de aula, hoje, climatizadas.

No final da década de 80, o Colégio, diante dos avanços tecnológicos, investe na informática, oferecendo o 1º curso de Computação, dos muitos que viriam, com 12 computadores e 120 alunos inscritos. A partir de então, está ligado em rede, com 2 laboratórios de Informática com 50 micro-computadores. Não mais oferece cursos, mas funciona como apoio às diversas disciplinas do currículo, inclusive produzindo softwares educativos.

IV – DESAFIOS E TENTATIVAS DE SUPERAÇÃO

Os anos 90 revelam um dramático quadro socioeconômico, reflexo da própria conjuntura nacional. Aliado à crise econômica, o surgimento de escolas não-confessionais e a desarticulação das famílias contribuíram para uma queda vertiginosa no padrão das escolas católicas do país.

Enquanto nas décadas anteriores assistia-se a um quadro crescente, ascendente, tanto nos aspectos estruturais como nos aspectos pedagógicos, a década em questão testemunhou ainda algumas mudanças; uma delas a construção do Ginásio Madre Alberta Garimbertti (o Caveirão) e de um Ginásio auxiliar – Ir. Aquinata Eibel, sala de aeróbica e ballet. A reforma e reestruturação da lanchonete em 1999 e 2000, informatizando-a, modernizando-a dentro de um rigoroso padrão de higiene e qualidade.

A real situação implicava na perda de alunos. O padrão exigido sofria abalos, uma névoa de descrença no sistema de ensino obrigava a Escola a mudar seus paradigmas, muitos foram seus confrontos e pressões. O sistema priorizava as escolas públicas, eram feitas críticas às escolas confessionais porque, em geral, atendiam às elites. Muitos dos educadores começaram a defender só a escola pública como princípio para fomentar uma educação humana para todos, a fim de se alcançar uma sociedade igualitária e sem privilégios. Isto porque as melhores escolas, com raras exceções, pertenciam aos religiosos e ofereciam um ensino humanístico restrito às elites, embora tivessem um atendimento também a outros estamentos da sociedade, mas era considerado muito limitado.

Algumas decisões precisam, resultado desse quadro, serem tomadas como a extinção do semi-internato em 24 de novembro de 2001. A reestruturação desse espaço era urgente e necessária. Ali passava a funcionar a Educação Infantil, com salas ambientes para estimulação, expressões artísticas, cozinha experimental, espaço de recreação..., professores com escolaridade elevada, o nível superior passava a ser uma exigência. A nova Educação Infantil estava, a partir de então, preparada para atender as necessidades deste nível de ensino.

Os últimos anos exibem um novo cenário. O panorama econômico-social ainda inspira cuidados. A equipe dirigente, mais atenta ao contexto em que estava o Colégio inserido, trabalhava para reverter o quadro que era frágil, delicado, impróprio para decisões arrojadas.

Mesmo assim, em novembro de 2004 foi publicada a autorização para o funcionamento da Faculdade Católica Nossa Senhora das Neves.

Para que o Ensino Superior pudesse de fato acontecer, era necessário uma soma de esforços, como a parceria com leigos, adaptação das instalações físicas, ampliação e modernização da Biblioteca Central Rui Barbosa, com profissionais habilitados e com um acervo de aproximadamente 10000 exemplares, funcionando nos três turnos. A Faculdade Católica Nossa Senhora das Neves funciona em 2 turnos com 3 cursos – Administração Financeira, Gestão de Sistemas de Informação e Ciências Contábeis, em vistas a ampliar a oferta de cursos.

Quanto aos aspectos pedagógicos, o Colégio das neves estrutura-se e reestrutura-se em programas e projetos educativos, vislumbrando redimensionar as políticas pedagógicas, como a criação do NAP (Núcleo de Apoio Pedagógico) que contempla o TN (Trabalhando as Necessidades) e o Nivelamento, que objetiva atender aos alunos que chegam ao Colégio com déficit de conteúdos e aos veteranos com dificuldades de aprendizagem.

Outros programas reforçam as práticas pedagógicas como o projeto permanente “Viajar é Aprender” que é desenvolvido em todas as séries e níveis de ensino, “Patrulha Ecológica” com alunos do 3º ano do Ensino Fundamental que atua nos intervalos e nas diversas áreas do Colégio, conscientizando a comunidade do zelo e cuidado com o meio em que vive.

V – INOVANDO E TRABALHANDO A CIDADANIA

Sempre atento às questões sociais, foi criado em 2000 o grupo “Neves Voluntário” que desenvolve ações junto às camadas mais simples da sociedade, especialmente em escolas de periferia, passando a receber, em função deste trabalho, alguns títulos de responsabilidade social, sendo crescente a cada dia o número de jovens que aderem a esse projeto.

Sem perder de vista o trabalho de evangelização, o Neves conta com um grupo de jovens – JASAC – matriculados na Escola e Ex-alunos que semanalmente se encontram, testemunhando o compromisso com a Igreja de hoje. Este grupo, todos os anos, realiza um encontrão para 180 jovens do 9º ano do Ensino Fundamental à 2ª série do Ensino Médio que é um exemplo belíssimo de testemunho missionário de jovens que evangelizam jovens.

Para preencher os requisitos necessários para a manutenção da filantropia e atender ao Carisma da Fundadora da Congregação das Filhas do Amor Divino, Madre Francisca Lechner, que no seu programa de vida faz referência ao amor preferencial pelos pobres com a máxima “Nenhum pobre sem auxílio”, é criada a Escola Madre Francisca Lechner que oferece o Ensino Supletivo de Ensino Fundamental e Médio, atendendo a cada semestre aproximadamente 350 alunos pobres no turno noturno, desde fevereiro de 2001.

Mesmo que o ponto forte do Colégio seja a Qualidade do Ensino, a formação de crianças e jovens pautada nos princípios do respeito, da Confiança e do Amor, procura, no desempenho de suas atividades, honrar com o compromisso da Fé, da Ética e da Esperança, estabelecendo, sempre que possível, relação com as outras escolas da Província, nas Jornadas de educadores, na realização de Congressos, de Convenções Técnico-Pedagógicas, nas jornadas estudantis e, ainda, participando de todas as edições dos Jogos da Província, desde 1972 quando os realizou pela primeira vez, cujo empenho é revelado na hora dos resultados obtidos nessas competições e na criação de laços de amizade com os alunos das diversas escolas irmãs.

O Colégio das Neves imbuído do princípio de que a educação é um direito de todos dá início ao projeto de acessibilidade, diminuindo as barreiras arquitetônicas que impedem os portadores de necessidades o direito de ir e vir. Adapta as instalações do CENIC e do Ginásio de Esportes para o acesso de cadeirantes e portadores de necessidades visuais, faz a aquisição de um elevador com capacidade para 11 pessoas e 770 kg, constrói rampas de acesso, estacionamento com vagas para portadores de necessidades especiais e sonorização de faixas. Os banheiros também passaram por reformas de acordo com as exigências do tempo.

A situação atual do mundo, onde coexiste o mais alto desenvolvimento técnico-científico e um desenvolvimento social que leva à mais absoluta degradação dos níveis de vida das grandes massas, não nos permite uma análise revestida de um otimismo ingênuo a respeito desse tempo.

Em tal perspectiva, as pessoas tornam-se sujeitos, indivíduos em competição na raia econômica em busca incessante de acumulação. Como conseqüência, tradicionais prioridades da agenda social, como distribuição de bens, justiça e assistência social saem de cena, juntamente com a “redução” da pessoa humana, agora impelida pela maciça propaganda de investir – desperdiçar em relação ao ser.

A crise social provocada por tal modelo é real e fabrica circunstâncias bizarras, desonrosas, inclusive a banalização do crime, da desonestidade e, de forma escandalosa, da violência.

O Colégio Nossa Senhora das Neves, consciente do papel que precisa desempenhar, opta por concepções educacionais que viabilizam um caminhar em direção ao Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Conviver e, principalmente, Aprender a Ser. Desta forma, recorre a princípios teóricos universais que possibilitam o domínio das áreas do conhecimento, colaborando para a construção de sujeitos mais sensíveis às adversidades, coerentes com as necessidades do seu tempo. Nesta perspectiva, reveste-se de ousadia para enfrentar os contra-valores que massificam a sociedade e neutralizam os princípios éticos e cristãos.

De fato, vive-se um momento de grandes turbulências, dúvidas, inquietação, polêmicas. A educação se vê diante de uma encruzilhada que está a lhe exigir rápidas e, cada vez mais difíceis respostas face à complexidade desse contexto que, hoje, há no mundo.

Como contingência e em decorrência dessas rápidas e profundas transformações, instala-se no seio da sociedade um discurso que proclama a morte da utopia, uma espécie de desilusão toma conta da humanidade que parece olhar com descrédito a sua própria face.

VI – REFORÇANDO OS VALORES BÁSICOS DA INSTITUIÇÃO

Diante do contexto exposto, o Colégio Nossa Senhora das Neves inquieto, mas consciente do papel que escolheu para desempenhar, insiste em definir como propósito, como meta de existência, uma educação humanizadora, sensível e, sobremaneira, comprometida com valores como Amor, Confiança, Fé, Justiça, Respeito e entre outros pilares que julga indispensáveis à formação de cidadãos.

Sabe, no entanto, que não é fácil. Os obstáculos são muitos. Todavia, acredita, investe no seu PPP e na formação de seu corpo funcional. Não perde de vista o compromisso com os seus princípios.

Reveste-se, por outro lado, de muita coragem, considerando os caminhos que a humanidade, por certo, escolheu; todavia, é confortante receber o retorno do trabalho realizado. Muitos são os testemunhos dos jovens que saem após concluídos seus estudos: o respeito às questões ambientais, a atuação na esfera social, como hospitais, tribunais, escritórios, entre outros segmentos da sociedade dá a essa Instituição a certeza de que vale a pena investir em educação.

Tem consciência, claro, que muito ainda deve ser feito. A sua caminhada ainda é longa. Em verdade, a aflição que assola o cenário educacional do país dá o tom, muitas vezes, de desânimo, em decorrência das inversões de valores que passam a ditar normas de conduta.

Mesmo assim, a história do Colégio Nossa Senhora das Neves testemunha a luta de dias, de anos, de décadas. Pois aposta na formação integral do ser, pautada no Evangelho de Jesus Cristo revelado no carisma da Madre Francisca Lechner.

VII – ALGUNS DADOS CRONOLÓGICOS DE 1932 À ATUALIDADE

05/01/1932

Data de Fundação do Colégio Nossa Senhora das Neves situado á Rua Fonseca e Silva, 1088 - Alecrim - Natal/RN. Ficava localizado em frente ao Colégio Pe. Miguelinho; o prédio era alugado, hoje funcionando um posto de gasolina.

15/02/1932

Início das aulas do curso Primário com 136 alunas.

28/04/1932

Chegada das primeiras Irmãs: Alberta Garimberti, Imaculada Widder, Anunciada Caldas e Luisa Dantas.

01/09/1932

Início do ensino particular com 26 alunas.

08/12/1932

Inauguração da capela.

17/01/1935

Lançamento da 1ª pedra do atual prédio situado à Pça. Pedro II, nº 1055 - Alecrim.

16/01/1936

Fundação do Curso Comercial com a presença de Dom Marcolino Esmeraldino de Souza Dantas, bispo diocesano.

18/01/1936

início do Curso Comercial com 14 alunas.

20/09/1936

Chegada das Irmãs Anita Ur e Aquinata Eibel de Nova York, USA.

07/03/1937

1ª Missa no prédio novo à Pça. Pedro II - 1055 - Alecrim, celebrada pelo Capelão, Pe. Ulisses Maranhão. Iniciado o ensino do Curso Ginasial com 15 alunas no Departamento Feminino do Colégio Santo Antônio - Marista.

08/08/1938

Fundação da Pia União.

12/01/1939

Equiparação do Curso Comercial.

27/02/1939

Chegada das Irmãs Aquilina Eibel e Edwiges Witkowska de Viena - Áustria.

29/02/1940

Implantação do Curso Ginasial - verificação prévia nº 119 de 29-02-1940.

18/01/1944

Instalação do telefone nº 1500.

19/03/1945

Inauguração do Pavilhão "Cristina", em homenagem à Superiora Provincial, hoje funcionando a Pré-Escola.

29/04/1946

Início da construção da ala direita e capela.

03/11/1948

Criação do Curso Científico (Colegial) - Decr. Nº 25.734 de 03.11.1948.

02/02/1950

Benção da Capela atual e da estátua de Nossa Senhora das Graças no pátio interno. Foi celebrada a 1ª Missa Solene pelo Bispo de Natal, Dom Marcolino Dantas e inaugurado o busto do Desembargador Tomás Salustino, na frente da capela.

18/08/1950

Fundação da Associação das Ex-alunas com o nome de "Madre Alberta Garimbertti".

04/10/1952

Visita da Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima.

03/08/1956

Morte da fundadora do Colégio, Madre Alberta Garimberti.

06/09/1957

Fundação do Grêmio Cultural "Rui Barbosa"

01/03/1958

Criação do 1º jornal "O Reflexo", órgão da JEC do Colégio Nossa Senhora das Neves.

01/12/1961

Extinto o Curso Comercial.

15/03/1962

Implantação do Diretório Estudantil "Monsenhor Nivaldo Monte".

08/04/1963

Fundação do Clube da Semente por Ir. Clemens Santa Cruz Montenegro.

02/03/1964

Implantação do Curso Gratuito Noturno com 154 alunas.

01/12/1966

Extinção do Internato.

29/12/1966

Ir. M. Gonzaga foi eleita Personalidade do Ano.

08/04/1967

Falecimento de Dom Marcolino Esmeraldino de Souza Dantas.

05/05/1967

Inscrição de Pessoa Jurídica e do estabelecimento no Cadastro Geral.

27/10/1967

- Declaração de Utilidade Pública Estadual - Lei nº 3.538.

21/11/1967

Abertura do 1º centenário de Fundação da Congregação das Filhas do Amor Divino.

02/07/1968

Excursão à Europa com Ir. Aquinata Eibel, alunas, pais e amigos do CNSN.

05/08/1969

Inauguração do Ginásio Madre Fidélis, iniciado em 1937.

05/04/1970

Abertura dos 1ºs Jogos Olímpicos Interclasses.

27/06/1971

Inauguração do novo prédio do Jardim de Infância.

05/10/1971

Abertura dos I Jogos Olímpicos Infantis.

28/09/1972

- Abertura da 1ª edição dos Jogos Escolares da Província (JEPs)

26/03/1973

O Colégio das Neves é declarado de Utilidade Pública Federal - Decr. Nº 71.987.

01/11/1973

Expedição do Certificado para Fins Filantrópicos - Prot. Nº 242.334/73.

05/02/1975

Introdução de turmas mistas nas diversas séries.

16/04/1978

Inauguração da Piscina da Pré-Escola e implantação o Curso de Laboratorista e Análises Clínicas.

10/03/1979

Inauguração da nova lanchonete. A benção foi dada por Frei José (Capuchinho).

03/03/1980

Instalação do Semi-internato para alunos até a 5ª série.

15/03/1980

Instalação do Circuito Interno de TV.

20/05/1980

Reconhecimento do 1º e 2º graus e cursos profissionalizantes - Portaria nº 562/80 - SEC/RN de 20.05.80.

05/08/1980

Fundação do Centro Cívico Escolar "Madre Auxiliadora Nóbrega de Almeida" - CCE_MANA - Presidente: Alessandro Warley Candéas.

22/08/1980

Registro do Laboratório no Conselho Regional de Farmácia - CRF - 14 - nº 0512 - Categoria I - Farmacêutico.

05/10/1980

Abertura dos I Jogos Infantis Mirins.

19/03/1981

Construção da Capela na Residência das Irmãs.

05/08/1981

Abertura do Ano Cinqüentenário do CNSN e Inauguração do Parque Aquático "Ir. Perpétua Lins Vieira".

01/03/1982

Instalação de televisores a cores nas salas de aulas.

05/08/1982

Encerramento do Ano Jubilar. Instalação do PABX com 16 ramais e de uma Central Sonora.

28/09/1982

Instalação da nova entrada para pedestres na Rua Olinto Meira.

24/04/1983

1ª competição de Natação da Federação Aquática Norteriograndense - FAN - sobressaindo-se o Colégio das Neves.

10/06/1983

I troféu de natação "Irmã Olivete".

22/08/1983

Criação do Grupamento de Escoteiros do AR - G-35.

29/12/1983

- Criação do Clube Esportio - CENEVES.

08/01/1984

1º lugar geral no vestibular foi conquistado pela nossa aluna VALÉRIA CARLA ROCHA LIMA, respondendo 247 de 300 questões.

03/08/1984

Visita da Superiora Geral Madre M. Bonfília Brzeska.

07/01/1985

Início da construção do novo Semi-Internato.

14/04/1985

Inauguração do Auditório "Madre Francisca Lechner".

26/09/1985

Inauguração do novo Semi-Internato.

01/12/1985

Início da Construção do Centro Integrado de Ciências - CENIC.

14/08/1987

Compra do "Recanto Mãe Admirável" em Tabuão - Ceará Mirim/RN. A quantia necessária foi conseguida na Europa por Ir. M. Aquinata Eibel.

22/02/1988

Inauguração do Centro Integrado de Ciências - CENIC.

02/04/1990

Início do Curso de Computação com 12 computadores e 120 alunos inscritos.

24/01/2001

Extinção do Semi-internato

01/01/2002

Transferência da Educação Infantil para o novo prédio.

26/11/2004

Publicação da autorização de funcionamento da Faculdade Católica Nossa Senhora das Neves pela Portaria MEC. 3895 de 26 de novembro de 2004.

01/09/2007

I Feira de Ciências.

VIII – DIRETORAS DO COLÉGIO DE 1932 AOS DIAS ATUAIS

01. Ir. M. Alberta Garimbertti

1932 - 1936

02. Ir. M. Imaculada Widder

1937 - 1946

03. Ir. M. Helena Trunk

1946 - 1947

04. Ir. M. Imaculada Widder

1947 - 1950

05. Ir. M. Fidelis Weninger

1950 - 1954

06. Ir. M. Benigna Costa

1954 - 1956

07. Ir. M. Auxiliadora N. Almeida

1956 - 1962

08. Ir. M. Fidelis Weninger

1962 - 1965

09. Ir. M. Benigna Costa

1966 - 1972

10. Ir. M. Perpétua L. Vieira

1972 - 1981

11. Ir. M. Olivete A. Brandão

1981 - 1992

12. Ir. M. Inês Alves Saraiva

1993 - 1998

13. Ir. Almaisa Lopes de Brito

1999 - 2005

14. Ir. Marli Araújo da Silva

2006

IX– CAPELÃES DO COLÉGIO DE 1937 ATÉ OS DIAS ATUAIS

01. Pe. Ulisses Maranhão

1937

02. Cônego Luis Adolfo

1938

03. Pe. Benedito Alves

-

04. Pe. Nivaldo Monte

1948 - 1963

05. Pe. Heitor A. Sales

1963 - 1978

06. Pe. Assis Pereira

1978 (3 meses)

07. Pe. José F. Campos

1979 - 1982

08. Pe. Alfredo Costa

1983 - 1990

09. Pe. João Penha Filho

1990

Um comentário:

  1. Ressaltamos a importância do Colégio das Neves na eucação e formação de muitos potiguares e brasileiros. Parabéns ao Colégio das Neves por sua história e sua conduta sempre voltada para a educação e formação dos nossos jovens. Muito me orgulha a colaboração de minha irmã; de sangue e de fé Ir. Almaisa Lopes de Brito pela “pedrinha” que acrescentou a esta grandiosa edificação.

    Francisco Brito

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